Sim, os beijos transmitem eletricidade!
Quem nunca sentiu faíscas depois de ter beijado alguém? O beijo é a conexão máxima possível entre dois corpos uma vez que os lábios são excelentes condutores, trocando eletricidade através de 99% de água.
E é aqui que entra em jogo a eletricidade estática. Esta deixa o material isolante onde se acumulou em direção ao material condutor. Este processo tão especial acontece quando o clima é seco e quente e é motivado pelo stress, os tecidos sintéticos ou o tipo de calçado.
Por outro lado, um beijo coloca em funcionamento os 17 músculos da língua e os 11 músculos dos lábios. Devido à quantidade de processos fisiológicos desencadeados a partir do beijo, o sistema nervoso simpático e o ritmo cardíaco são estimulados, dando lugar à secreção hormonal de adrenalina e à libertação de endorfinas. Este turbilhão químico também dá lugar à “eletricidade mágica” testemunhada por tantos românticos.
A título de curiosidade recordamos o “beijo elétrico”, uma experiência realizada pelo alemão Georg Matthias Bose no século XVIII, que consistia em carregar uma pessoa com eletricidade estática através de geradores eletrostáticos de fricção. Quando alguém se aproximava da pessoa para beijar surgiam as faíscas!