A vida adulta é um desafio constante. Seja na organização ou na responsabilidade para que tudo aconteça da forma certa e no momento certo. As contas são uma das obrigações que mais pesa nas nossas carteiras todos os meses.

No regresso das férias, custa deixar para trás os passeios, os jantares, o descanso, a família e os amigos. Mas a poupança não nos pode passar ao lado mesmo quando tentamos regressar à normalidade dos nossos dias. Por isso mesmo, reunimos algumas dicas que o vão ajudar a reduzir o consumo energético e a fatura no final do mês.

 

1. Declare guerra ao modo Stand-by

Desliga-se a televisão e o botão fica com a luzinha vermelha. Esta situação é frequente em muitas casas portuguesas. A luzinha vermelha parece inofensiva, mas na verdade está a custar-lhe alguns euros todos os meses.

Porquê? Quando desligamos os equipamentos acreditamos que eles já não estão a gastar eletricidade. Mas isso não é verdade. Muitos equipamentos continuam a consumir kWh e aumentar o valor da fatura mesmo quando não está em casa, quando está a dormir ou até quando está de férias.
 

A este consumo fantasma chamamos stand-by: os equipamentos estão desligados, mas continuam a consumir por estarem em modo stand-by e ligados à tomada. A solução passa por desligar efetivamente os equipamentos. Desligá-los da tomada, declarando guerra a este consumo fantasma e poupando até 10% do consumo energético.

 

 

Seja o carregador do telemóvel ou a televisão, estes consumos ocultos podem chegar aos 3.500 kWh/por ano. Sabe quanto isto significa? Cerca de 52 euros que podiam ser facilmente poupados.

 

2. Atenção aos equipamentos de climatização

O outono e o inverno estão ao virar da esquina e com eles as temperaturas mais baixas. A nossa primeira reação é recorrer aos equipamentos de climatização, sejam eles o ar condicionado ou o aquecedor. Mas antes de tomar esta decisão, tenha em conta três argumentos:
 

 
  • o roupeiro está cheio de agasalhos e cobertores que podes utilizar para se aquecer,
  • por cada grau de temperatura aumentada, o consumo energético aumenta cerca de 7%,
  • uma casa demasiado quente vai ressecar o ambiente e favorecer doenças, além de ser prejudicial para o meio ambiente.

 

3. O frigorífico é o responsável por grande parte do consumo

Estamos habituados a não prestar grande atenção ao frigorífico a não ser quanto está vazio ou quando não está a funcionar corretamente. Mas a importância do frigorífico é clara: é um equipamento que está sempre ligado, a consumir energia, e que não pode ser desligado com frequência a não ser que vás de férias por algum tempo.
 

 

É aqui que a tecnologia ganha uma importância acrescida, uma vez que um modelo mais recente e de classe energética superior é 40% mais eficaz do que um equipamento comprado há 10 anos.

Não estamos a recomendar a compra de um frigorífico novo só porque sim, mas existem vários hábitos que podem otimizar a utilização deste equipamento e aumentar a poupança de energia. 

 

É importante lembrar que:

  • Alimentos quentes: não coloque alimentos quentes no frigorífico uma vez que o arrefecimento dos mesmos vai obrigar a um maior esforço do motor do equipamento, ou seja, um maior consumo energético.
  • Porta aberta: chega do supermercado e deixa a porta do frigorífico aberta durante vários minutos enquanto retira as compras dos sacos. Enquanto a porta está aberta, o equipamento está a perder frio, por isso opte por abrir e fechar a porta quando necessário para poupar.
  • Localização: evite colocar o frigorífico perto de equipamentos de calor, como o forno, o micro-ondas, a máquina de lavar roupa ou a máquina de lavar loiça uma vez que as fontes de calor prejudicam o funcionamento do equipamento.
     

4. Utilize a capacidade máxima das máquinas de lavar

De cada vez que a máquina de lavar roupa não está totalmente cheia, morre um gatinho. Não, nada disso. Estamos a brincar. Mas a verdade é que um tambor cheio pode corresponder a uma poupança de cerca de 40%. Além disso, também vai poupar água e ajudar um pouco o planeta.

 

 

 

5. Sabe o preço do kWh?

Os conselhos dados anteriormente parecem óbvios para quem quer fazer uma utilização consciente dos seus eletrodomésticos e dos recursos, contudo, existe um fator que é preciso ter em conta. O preço do kWh. No final do dia, é preciso multiplicar os kWh gastos pelo preço para perceber quanto vamos pagar no final do mês.

Mas quanto custa o kWh? Não há um valor fixo, dependendo da tarifa escolhida. Para conseguir poupar é preciso consumir menos kWh e pagar menos por cada kWh consumido.